Bater o carro é uma experiência desagradável e, muitas vezes, traumática para o proprietário do veículo e demais envolvidos no acidente. Porém, essa situação pode gerar menor transtorno, quando a pessoa opta por contratar previamente um seguro de carro.
Uma apólice de seguros garante que o motorista será plenamente assistido quando colidir com outros veículos, mesmo quando ele não tiver culpa.
Entretanto, mesmo com a assessoria de um seguro contratado, os motoristas costumam cometer alguns equívocos ao registrar os sinistros que, dependendo da gravidade, podem resultar em inconsistência de dados e comprometer até mesmo o pagamento da apólice.
Neste contexto, abordaremos na sequência alguns dos principais erros que você precisa evitar na hora de registrar a apólice de seguro.
Desconhecer o plano contratado
Existem várias seguradoras que os clientes podem adicionar ou retirar coberturas, como batidas, roubos, furtos e desastres naturais. Portanto, não conhecer o plano contratado é um dos grandes erros que devem ser evitados na hora de acionar o sinistro.
Por exemplo, imagine que você contratou um seguro que contemple apenas furtos e roubos, mas aí o sinistro diz respeito a um acidente de trânsito. O resultado será, além de um estresse muito alto, mas um prejuízo exorbitante.
Pensando nisso, ao assinar o contrato é essencial conhecer todos os detalhes da apólice para fechar o contrato e não ter surpresas na hora de usar o produto.
Deixar de fazer orçamento do reparo
Quando o segurado aciona o seguro, o motorista tem que pagar a franquia, quando o serviço contratado é de um seguro tradicional, ou a cota participação, nos casos de adesão à proteção veicular.
Ainda que algumas empresas ofereçam produtos adicionais que isentam o segurado desse pagamento, é importante que o proprietário faça orçamentos de reparos em outras oficinas.
Vale ressaltar que, nos casos em que o seguro é acionado, o proprietário do carro perde a pontuação de bônus, fator que encarece o valor da renovação do seguro.
Viabilizar acordos após as batidas
Outra situação comum é que um motorista se ofereça para pagar a franquia do segurado, caso ele resolva acionar a apólice em função de um sinistro.
Os especialistas em seguro alertam que essa prática, além de não ser aceita pelas empresas de seguros, configura crime em situações extremas.
Neste contexto, a orientação é jamais fazer qualquer tipo de acordo sem orientação prévia por parte da seguradora.
Deixar de passar informações corretas para a seguradora
Quando ocorrer algum sinistro, é fundamental que o segurado registre todas as informações importantes do acidente, como placa de veículo, local, horário e o nome dos envolvidos.
Neste contexto, é fundamental registrar no boletim de ocorrência todas as informações com assertividade e rapidez, para que todos os dados sejam encaminhados para a seguradora, evitando a requisição de dados adicionais e, consequentemente, atrasando a resolução do sinistro.
Não pedir ajuda para a seguradora
Fazer o acionamento do sinistro por conta própria pode levá-lo a cometer alguns equívocos como, por exemplo, assumir o custo de pagamento com franquia, quando optar pelo pagamento por conta própria seria o melhor caminho.
Neste contexto, os corretores de seguros podem auxiliar previamente o segurado, para que ele tome a decisão que gere menor impacto financeiro ao seu orçamento.